quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A genialidade de Lionel Messi

Messi já está entre os maiores jogadores da história do futebol. Um começo de carreira assombroso, que impressiona pelo vigor: vitórias, títulos, conquistas pessoais, recordes de gols marcados, assistências dadas, e o mais importante, altíssima regularidade.
Apesar de não ter ganho uma Copa do Mundo, quando o assunto é futebol em campo, o jovem de 24 anos não deve nada a ninguém e figura com justiça na constelação dos gênios da bola, como foram Pelé, Garrincha, Zidane, Maradona e Romário. Cada um a sua maneira e com seu brilho especial.

E se nunca vier a ganhar uma Copa, que mal terá nisso? Azar da Copa do Mundo, não é assim que muitos dizem com relação a Falcão, Zico, Cruyff, Puskas, Zizinho, entre outros? Que sejamos no mínimo coerentes.

Na verdade, Messi não precisa ser comparado com ninguém pois sua genialidade advém do fato de já ter imprimido um estilo de jogo próprio, jamais visto no mundo: O máximo de técnica e habilidade numa velocidade espantosa, com objetividade e direção ao gol – o resultado quase sempre inexorável de suas incríveis jogadas.

Realmente não me agradam as comparações, pois na maioria das vezes são feitas com muita carga emocional por nós amantes do futebol, mas levando em consideração a enorme semelhança com Maradona, compreendo que esta seja mesmo uma daquelas inevitáveis.

No tocante a bola jogada, o futebol em estado puro, Messi é sim, na minha opinião, mais completo como jogador do que foi o mito argentino. Talvez um pouco menos habilidoso, é verdade, mas com a mesmíssima técnica, com mais velocidade, mais regularidade, maior poder de decisão e gols, muitos gols pra todos os gostos de todos os fregueses!

Trata-se de um monstro do futebol, um devorador da bola, da grama e dos adversários, um privilégio para as novas gerações. Como vivemos numa sociedade dominada pelos mitos e pelo senso comum, infelizmente, creio que o devido reconhecimento só terá lugar no futuro.

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