segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Libra: Desenvolvimentismo que preserva a soberania nacional e traz divisas para o Brasil

Brasil e China iniciam a partir desta 2ª feira uma parceria estatal das mais robustas, consistentes e estáveis  do século 21. A direita midiática, capitaneada por O Globo, chora o que chama intervencionismo de estado, preferiam o entreguismo Neoliberal de FHC, claro...

O retorno mais que compensa ao país.

Os próximos 30 anos vão marcar o estirão produtivo e de encomendas do pré-sal.

Os encadeamentos das inversões em produção, refino, serviços e tecnologia somam valores da ordem de US$ 700 bilhões em investimentos.

Significa dizer que o Brasil ganhará novo peso econômico, tecnológico  e geopolítico.

Peso este  precificado desde já nas negociações  com a China que precisa garantir seu abastecimento no século 21.

Estamos no umbral de uma parceria ancorada em investimentos bilionários,  de retorno garantido, que envolve tecnologia sofisticada e matéria-prima escassa no mundo.

O Brasil detém dois dos três vértices desse triângulo. A China tem o capital e a sede de petróleo.

Mudou a condição do jogo.

E o Brasil tem o mando de campo neste caso.

A regulação soberana do pré-sal destina à Petrobrás o monopólio da operação: só ela retira o óleo do fundo do oceano, do qual o país continua sendo o único dono.

O pré-sal guarda 100 bilhões de barris; a Petrobrás, só ela, sabe como tirá-los de lá; a China consome 10 milhões de barris por dia; não tem petróleo, mas dispõe de reservas de dólar da ordem de US$ 3 trilhões.Essa contabilidade deve marcar por décadas as relações entre os dois países.

Sobretudo,  tende a alargar a  avenida  industrializante  indispensável ao trânsito de um novo ciclo de desenvolvimento no país.

A ficha começa a cair entre os analistas da emissão conservadora.De forma talvez precipitada, eles comemoraram a ‘falta de interesse’ das petroleiras gigantes dos EUA e da Europa no primeiro leilão do pré-sal

“Culpa do intervencionismo intrínseco ao modelo de partilha”,  festejaram os centuriões dos mercados desregulados


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